Com o tráfico e a comercialização do negro na economia brasileira no período colonial, foram trazidos para esta terra, mais de 4 milhões de pessoas escravizadas vindos de diversas regiões do continente africano. Mas acredita-se que, tenham sido muito mais, esse contingente. Com tantos africanos convivendo e participando dessa sociedade composta, também, por índios e portugueses, houve uma imensa contribuição para construção dessa nação, deixando um legado extenso cultural, influenciando a religiosidade, assim como, no vocabulário brasileiro.
“A ideia de África: Obstáculo para o ensino de
história Africana no Brasil”
O
artigo norteia a visão preconceituosa dos brasileiros, a princípio os alunos de
uma escola pública, sobre o continente africano. O
ensino de história da África é um desafio para os professores, pois quebrar raízes,
e tentar fazer os estudantes compreender o continente por outros meios, é uma
tarefa difícil na atualidade.
Entretanto, há busca e luta pela hegemonia no Brasil e a luta de classe, de acordo com a frase “as classes dirigentes
brasileiras tentaram apagar, exterminar física e culturalmente a presença
africana, real ou imaginária na história do Brasil”.
De acordo com o artigo, o mesmo expõe “ o branqueamento da população foi uma
política de estado no Brasil Republicana”, isso nos leva a pensar que justiça atuando com a elite, a
minoria e classe dominante tenta construir um Brasil branco, pois havia pesquisa
científicas que busca comprovar algum tipo de inferioridade do negro em relação
aos brancos, a exemplo das pesquisas de Nina Rodrigues e seu racismo
científico.
O artigo, também, articula a dificuldade do
ensino de história da África e resistências dos povos
africanos, pois judicialmente e cientificamente o racismo foi difundido.
Além disso, remete a dificuldade do educando em desmontar as ideias eurocêntricas trazidas pelos portugueses e sustentada a anos, é papel do professor provocar um questionamento, levantar
ideias, duvidas, posições sobre o assunto, e tentar nortear e direcioná-los a
uma aprendizagem construtiva, reflexiva e dinâmica.
Nenhum comentário:
Postar um comentário