A predominância de uma norma padrão, traz a seleção e, ao mesmo tempo, uma exclusão das variantes da língua, transformando a linguística em uma forma de poder. Na fala de Bagno, ele explica: “quem está no poder vai querer impor o seu modo de falar a todo o resto da população”, demonstrando com isso, que a mesma, pode ser um instrumento de dominação, descaracterizando todos aqueles que falam de diferente da forma padronizada, gerando um preconceito linguístico.
Muita da nossa influência vem do iorubá que era falado pelas tribos Nagô, e o quimbundo, falado pelos Bantos.
Contudo, é bom ressaltar que algumas palavras oriundas do idioma português, como por exemplo, inhame, revela um contato anterior dos portugueses com povos africanos, pois a palavra citada, foi escrita na carta de Caminha para o rei de Portugal, revelando a influência no vocábulo dos colonizadores.
“O negro influenciou sensivelmente a nossa língua popular. Um contato prolongado de duas línguas sempre produz em ambos fenômenos de osmose.” Renato Mendonça.
Podemos encontrar a influência da linguagem africana presentes na infância, em palavras como: cacá, pipi, bumbum, neném, mimi, cocô.
Exemplos de palavras de origem africana incorporada a linguagem que utilizamos no cotidiano:
Nzumbi = zumbi
Ndenge = denge(dengoso)
Mbunda = bunda
Mbirimbau = berimbau
Cazuli = caçula
Kitútu = quitute
Calumba = calombo
Sanzála = senzala
Caricúnda = carcunda
Exemplos de palavras de origem africana incorporada a linguagem que utilizamos no cotidiano:
Nzumbi = zumbi
Ndenge = denge(dengoso)
Mbunda = bunda
Mbirimbau = berimbau
Cazuli = caçula
Kitútu = quitute
Calumba = calombo
Sanzála = senzala
Caricúnda = carcunda
“A linguagem ocupa o lugar que ocupam os falantes em sociedade e uma variação linguística vale o que valem na sociedade os seus falantes.” Citação de Gnerre (1998).
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